O Judô, dentre todas as demais artes marciais desenvolvidas nos dias atuais, talvez seja a que mais utiliza os aspectos pedagógicos no trabalho direto com o aluno, pois é a única que absorve a faixa etária mais tenra (três anos de idade), sem desvirtuar o desenvolvimento físico para a violência.
Para a criança, o jogo é o exercício, é a preparação para a vida adulta. Ela aprende brincando, é o exercício que a faz desenvolver suas potencialidades, coordenação motora, atenção e concentração, lateralidade, antecipação e estratégia, organização espacial, controle segmentar (de membros superiores e inferiores), além de trabalhar as ansiedades individuais, faltas de limites e auto-estima.
De modo geral, as crianças praticantes de Judô nesta faixa etária apresentam uma influência positiva da modalidade nos aspectos sociais e comportamentais, no que diz respeito ao controle da agressividade, solidariedade (com colegas e professores) e cooperação.
Para os nossos alunos da turma Juvenil o Judô já é um esporte definido. Agora os alunos de 10 a 14 anos desenvolvem totalmente a parte técnica, além de trabalhos físicos específicos e a parte tática do Judô, voltada às práticas de competição de alto rendimento.
Nessa faixa etária são introduzidas as técnicas de torções (kansetsu-waza) e estrangulamentos (shime-waza), sempre sob a supervisão e instrução de profissionais experientes, priorizando a integridade física e intelectual dos alunos.
O Judô Adultos abrange homens e mulheres a partir dos 15 anos, sem limite de idade. Nessa fase é aplicado o Judô mais teórico e técnico, de formação específica para graduação e a parte física do atleta, envolvendo o aprendizado de todas as técnicas, entre elas: posturas, deslocamentos, quedas, projeções, imobilizações, estrangulamentos, chaves de braço e demais.
Conteúdo em revisão. Por favor aguarde.